Certamente você já ouviu falar sobre o sal rosa do Himalaia e também sobre os benefícios do sal rosa, certo? Bem, eu já ouvi muitas coisas sobre esse tema e, por sempre falar sobre alimentação saudável aqui no site e em meu canal no YouTube, resolvi falar sobre o sal rosa e esclarecer alguns mitos que o cercam. Afinal, o sal rosa faz bem?

Bom, antes de aprofundar sobre isso, é importante entender o que é o sal rosa e de onde ele vem. O sal rosa, em sua maioria, é extraído no Paquistão. Quando pensamos no Himalaia, pensamos numa grande cadeia de montnhas, mas o sal rosa na verdade vem de algumas minas que estão mais proximas dos pés do Himalaia. A principal mina, chamada Khewra tem 18 níveis de extração. Nela são extraídas mais de 200 mil toneladas de sal rosa por ano e, esse sal, varia de colocação, podendo ser de um rosa pálido, bem clarinho até um rosa intenso.

O tom rosado se deve a quantidade do óxido de ferro encontrado no sal, portanto, não são aqueles minerais, como muitos pensam. Por vir de minas que correspondem a depósitos de sal der oceanos de milhões de anos atrás, o sal desenvolve a ferrugem, o que confere a colocação rosada.

Mas afinal, o sal rosa do Himalaia possui mesmo tantos minerais? Não tantos quanto dizem por aí.

Minerais do sal rosa do Himalaia – Benefícios do sal rosa

Para falar dos benefícios do sal rosa na alimentação saudável, precisamos entender qual a diferença desse tipo de sal para os sais branco e integral, que são os tipos mais consumidos. Bem, o sal branco, o que geralmente utilizamos para cozinhar, passa por um processo no qual é adicionado Iodo na fórmula e são removidos outros componentes.O Iodo auxilia no combate ao bócio, que é o aumento da tireoide.

O sal integral também  passa por várias etapas de processamento, exceto a fase final de lavagem.

Já o sal rosa é carente no Iodo, componente necessário no controle do bócio. É possível encontrar sal rosa iodado, mas requer uma atenção maior aos componentes do produto. Mas afinal, quais os minerais encontrados no sal rosa?

Bem, os minerais encontrados são variados, dependendo da procedência do sal e da forma em que ele foi processado. Algumas pessoas dizem que, em média, o sal rosa do Himalaia contém entre 82 e 84 minerais, mas a quantidade real é mais baixa que essa. Entre os componentes vamos encontrar principalmente o cloreto de sódio mesmo. Outros minerais presentes são o cálcio, magnésio, potássio, enxofre, magnésio, ferro, mas também estão presentes lítio, alumínio, níquel, vanádio, bário, manganês e até cádmio em alguns desses sais. O impacto disso para a saúde seria mínimo, uma vez que as quantidades são muito baixas.

A verdade é que o sal rosa é 97% cloreto de sódio mesmo. Para manter uma alimentação saudável e a saúde intestinal, o ideal é que para o consumo, você varia a origem, comprando de marcas variadas evitando qualquer risco de exposição maior a qualquer componente lesivo.

Segundo a Sociedade Americana do Coração, a quantidade ideal de sal a ser consumido por dia é de 5 gramas e apenas 2 gramas de sódio, afinal, o sal não é composto só de sódio, portanto, comendo 5 gramas de sal ingerimos 2 gramas de sódio, o que é suficiente para um dia. O sal rosa ajuda a tratar pressão alta? A princípio sim, desde que você consuma somente até esses 5 gramas por dia. Por ter um pouco menos de sol e conter potássio e cálcio ele pode ajudar sim.

Bem, essas são algumas curiosidades sobre o sal rosa do Himalaia. Portanto, antes de adicioná-lo a sua dieta, avalie bem o tipo de sal encontrado, sua procedência e prefira sempre comprar pacotes fechados, evitando a venda a granel, que aumenta o risco de falsificação e contaminação.